Pessoal,
Segue manual com as normas da ABNT para formatação dos trabalhos.
Bom trabalho!
Atenciosamente,
Andréa Andrade l Instrutora de Formação Profissional
CFP/PT - Centro de Formação Profissional Paulo de Tarso
SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Sistema FIEMG - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais
PADRÃO DE NORMALIZAÇÃO
Normas para apresentação de trabalhos científicos, teses, dissertações e
monografias
Prof. Alex Fernandes
APRESENTAÇÃO
Este guia foi adaptado e confeccionado a partir de informações advindas de diversas fontes,
tais como sites, livros, artigos e revistas, etc., para tentar suprir as necessidades dos
discentes em relação às normas técnicas propostas pela ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas – para a produção de textos de pesquisas científicas, seja em apresentação
de trabalhos exigidos pelas disciplinas, seja para defesa de monografias, TCC’s, teses e
dissertações. De caráter meramente ilustrativo, este guia traz algumas especificidades, já
que são muitas as normas da área de documentação aprovadas. Apresentar-se-ão aqui
apenas informações básicas que se consideram adequadas para a apresentação de um bom
trabalho científico.
1. ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO E ACADÊMICO
Os tópicos que se seguem são direcionados aos trabalhos acadêmicos de modo geral,
sem que se diferenciem aqui suas respectivas estruturas, como artigo científico, resenha
crítica, projeto de pesquisa, monografia, trabalho de conclusão de curso (TCC),
dissertação ou tese. Assim, cabe ao aluno estar ciente da proposta de seu trabalho,
dialogando com o seu curso ou com o seu professor / orientador sobre os aspectos
estruturais gerais, que podem ser contextualizados segundo cada universidade,
programa, revista, gráfica, grupos de pesquisa, etc.
1.1. CAPA
: Elemento obrigatório. É a proteção externa do trabalho, normalmente
padronizada pelos cursos e universidades. Caso não haja uma determinação em sua
faculdade, atente-se para o exemplo que se segue, de caráter geral, com nome do autor,
título do trabalho, local de produção e ano.
2
(Exemplo de Capa)
José da Silva
MUSICALIZAÇÃO E PRÁTICAS
EDUCATIVAS CORPORAIS
Belo Horizonte
2010
1.2. FOLHA DE ROSTO
: Elemento Obrigatório. É a folha que apresenta os
elementos essenciais à identificação do trabalho, especificando inclusive o motivo de
produção da obra (créditos em relação à obtenção de titulação específica, nos casos de
TCC’s, monografias, dissertações e teses – ou mesmo aprovação nos casos de trabalhos
de disciplinas em cursos de graduação ou pós-graduação), quando houver, assim como
as especificações referentes à instituição, programa, curso ou disciplina a que foi
direcionada. Normalmente descreve nome do autor, titulo da obra, subtítulo (quando
houver), nota de apresentação, orientador, local de produção e data.
3
(Folha de rosto – Exemplo)
José da Silva
MUSICALIZAÇÃO E PRÁTICAS
EDUCATIVAS CORPORAIS
Trabalho apresentado à disciplina
Ritmo e Movimento para
obtenção de créditos de aprovação
no curso de graduação em
Educação Física da Universidade
Federal de Minas Gerais.
Orientador: Prof. Ms. Alex
Fernandes.
Belo Horizonte
2010
1.2.1. VERSO DA FOLHA DE ROSTO
: contém a ficha catalográfica, para uso do
sistema de informações e bibliotecas. Usada para dissertações, teses e trabalhos
apresentados ao final de algum curso, como requisito para obtenção de título,
dispensável em trabalhos direcionados a disciplinas, congressos, etc. É comum que, nas
universidades, sejam os responsáveis pela biblioteca quem confecciona o verso da folha
de rosto, conforme Código de Catalogação Anglo-Americano.
4
(Exemplo de Ficha catalográfica)
1.3. FOLHA DE APROVAÇÃO
: Elemento obrigatório para teses e dissertações.
Contém autor, título, data de aprovação, nome do orientador, banca examinadora.
1.4 DEDICATÓRIA
: Elemento opcional. Refere-se ao oferecimento do trabalho a
determinada(s) pessoa(s), segundo os motivos próprios de cada autor.
Dedico este trabalho à
minha família, que tanto
tem me ajudado em meu
percurso acadêmico e
formação profissional.
5
1.5 AGRADECIMENTO
: Elemento opcional. Embora este tópico seja opcional, vale
sempre ressaltar que uma pesquisa é resultado de um processo que se faz com auxílio de
várias pessoas, direta ou indiretamente. Assim, é interessante que sejam feitos
agradecimentos a pessoas e instituições que colaboraram na pesquisa, tais como
professores, fontes que possibilitaram apreensão de dados, colaboradores, amigos,
colegas, etc.
(Exemplo de Agradecimentos)
AGRADECIMENTOS
À CNPq, pelo apoio financeiro em incentivo a este
trabalho;
A meus professores e mestres, fonte de inspiração e
constante referência profissional;
A meus amigos e colegas, especialmente João Lima e
Maria Souza, pelo carinho e auxílio mesmo nos
momentos de dificuldades;
A meus pais, pelo auxílio no decorrer da pesquisa;
A Deus e a todos que contribuíram para esta realização.
1.6. EPÍGRAFE: Elemento opcional
. Normalmente faz referência a pensamentos
retirados de um livro, uma música, um poema, etc., que tenham alguma idéia ou
6
perspectiva comum ao trabalho a ser apresentado. Não se deve, entretanto, esquecer a
indicação de autoria.
(Exemplo de Epígrafe)
A inteligência é o único meio que
possuímos para dominar os nossos
instintos.
Sigmund Freud.
1.7. SUMÁRIO
: Elemento obrigatório. É a relação das principais divisões do trabalho
na ordem em que aparecem no texto, com enumeração dos capítulos, seções e partes que
compõem o trabalho, seguido de sua localização dentro do texto. Devem ser
empregados algarismos arábicos e os títulos devem ser destacados gradativamente,
7
usando-se os recursos de negrito, itálico ou grifo, caixa alta e caixa baixa. Os elementos
que antecedem ao sumário (dedicatória, agradecimentos, resumo, etc.) não devem ser
nele descritos.
(Exemplo de Sumário)
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
..............................................................................08
1.
REVISÃO DE LITERATURA ................................................. 11
1.1. ORIGEM DOS CONCEITOS DE RITMO E MÚSICA E SUA
RELAÇÃO COM O MOVIMENTO ...............................................13
1.2. A MÚSICA NA EDUCAÇÃO FÍSICA.....................................16
1.2.1. A Educação do movimento................................................. 20
1.2.2. Música como fator expressivo no desempenho da
coordenação........................................................................23
2.
PROPOSIÇÃO .......................................................................... 31
3.
MATERIAL E MÉTODOS ...................................................... 59
4
. RESULTADOS........................................................................... 65
4.1. ALTERAÇÃO NO PERFIL DO MOVIMENTO..................... 73
4.2. MUDANÇAS NA MOTRICIDADE ....................................... 86
5.
CONCLUSÕES..........................................................................117
6.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................121
ANEXOS
........................................................................................124
1.8. LISTA DE ILUSTRAÇÕES
: Elemento opcional. Localiza-se após o sumário, em
página própria. Relaciona figuras, tabelas, quadros e gráficos, na ordem em que
aparecem no texto, indicando o número, o título e a página onde se encontram. Se
houver poucas ilustrações de cada tipo, todas podem ser colocadas em uma página só.
8
1.9. LISTA DE SIGLAS, ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
: Elemento opcional.
Devem ser ordenadas alfabeticamente, seguidas de seus significados. Usar uma nova
página para cada lista.
1.10. RESUMO
: Elemento obrigatório em teses e dissertações. É a apresentação
resumida, clara e concisa do texto, destacando-se os aspectos de maior interesse e
importância. Deve ser redigido de forma impessoal, não excedendo 500 palavras,
embora esse dado também seja variável, segundo a instituição a que se dirige o trabalho.
O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do trabalho.
1.11. RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA (ABSTRACT)
: Elemento
obrigatório em teses e dissertações.
É a tradução para uma língua estrangeira do
resumo apresentado. O mais usual é traduzir o resumo para o inglês, o espanhol ou o
francês, dada a expansão de tais línguas globalmente. Deve-se ter imenso cuidado em
relação ao uso de programas tradutores, pois eles não obedecem a regras sintáticas e
semânticas das línguas com precisão e podem, assim, depreciar o seu trabalho.
1.12. CORPO DO TEXTO: Elemento Obrigatório.
Subdivide-se em:
1.12.1. Introdução – Devem constar os objetivos, o tema proposto e outros elementos
para situar o trabalho, como justificativa e contextualização.
1.12.2. Desenvolvimento – Revisão da literatura, metodologia e exposição da pesquisa.
1.12.3. Conclusão – Apresentação dos resultados da pesquisa.
1.13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Elemento obrigatório
. Conjunto de
elementos que identificam as obras consultadas e/ou citadas no texto. São normalizadas
de acordo com a Norma 6023/2002 (Informação e documentação – Referências –
Elaboração) da ABNT , e devem ser ordenadas em uma única ordem alfabética, em
espaço simples, e espaço duplo entre elas.
Importante:
Trabalhos que não possuem referências bibliográficas não são
considerados de cunho científico. Por não possuírem embasamento teórico, são tratadas
9
como obras de ficção. Deve-se, ainda, atentar-se para não utilizar idéias de outros
autores sem a referenciação, o que é caracterizado como plágio e crime.
(Exemplo de Referencias bibliográficas)
Referências Bibliográficas
AMARAL, Rita.
O homem urbano. Disponível em
<www.aguaforte.com/antropologia/homem.htm> Acesso
em 8 mar. 1999.
ARATO, Andrew. A antimonia do marxismo clássico. In:
HOBSBAWN, Eric. (Org.)
História do marxismo. 2.ed.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. Cap.3, p.85148.
MARQUES, Benjamim Campolina. Legislação e
movimentos pendulares ambietais.
Revista Mineira de
Engenharia
, Belo Horizonte, v.3, n.6, p.811, out. 1989.
MASCARENHAS, Maria das Graças. Sua safra, seu
dinheiro.
O Estado de São Paulo, São Paulo, 17 set. 1986.
Suplemento agrícola, p.14
1.14. ANEXOS: Elemento opcional.
Textos ou documentos que servem de
comprovação de sua argumentação. São identificados por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
2. FORMATO DE APRESENTAÇÃO FÍSICA DO TRABALHO ACADÊMICO
10
2.1. Papel e Fonte
Os trabalhos devem ser digitados em papel formato A-4 (210 x 297 mm); Devem ser
digitados em fonte tamanho 12 para texto e tamanho 10 para citações longas e notas de
rodapé. A ABNT não prevê tipo de letra. Recomenda-se a utilização dos tipos Arial e
Times New Roman, por questões estilísticas e estéticas. Recomenda-se evitar o uso
itálico no texto, salvo nos casos de termos científicos e palavras estrangeiras.
2.2. Margem
Margem superior e esquerda 3 cm e inferior e direita 2 cm ou 2,5 cm.
2.3. Espaçamento
Todo texto deverá ser digitado em espaço duplo ou 1,5 entre linhas; As citações longas,
notas, referências bibliográficas, resumos devem ser digitados em espaço simples; Entre
o título do capítulo ou seções e seu texto, deve-se deixar dois espaços duplos.
2.4. Parágrafo
O projeto gráfico é de responsabilidade do autor, segundo a NBR 14724. Pode-se adotar
o parágrafo convencional, em que há um distanciamento diferenciado da margem em
relação a demais linhas que compõem o texto, ou o parágrafo francês, que não possui
distanciamento inicial, mas propõe que se utilize um espaço entre as linhas do texto para
marcar a mudança de cada parágrafo.
2.5. Paginação
A numeração das páginas deve aparecer a partir da primeira página do texto, porém
devem ser contadas as páginas preliminares desde a folha de rosto. Deve ser feita em
algarismos arábicos, dentro da margem direita superior. Todo trabalho deverá ser
numerado, incluindo os anexos. Para numerar seu texto adequadamente, utilize dois
arquivos: o primeiro contendo as páginas da capa até o sumário (as páginas deste
arquivo não deverão ser numeradas); o segundo arquivo com o texto propriamente dito
até os anexos (todas as páginas deste arquivo deverão ser numeradas).
2.6. Ilustrações
11
Devem ser inseridas o mais próximo possível do texto a que se referem; As legendas
devem aparecer na parte inferior, seguida de seu número em algarismos arábicos, título
e fonte (digitados em fonte tamanho 10).
2.7. Tabelas
Devem ser inseridas o mais próximo possível do texto a que se referem; As legendas
devem aparecer na parte superior, seguida de seu número em algarismos arábicos e seu
título; Fontes e notas devem ser colocados na parte inferior da tabela; Devem possuir
traços horizontais e verticais, separando as colunas do cabeçalho e na parte inferior,
evitando traços para separar as linhas de dados.
3. ASPECTOS GERAIS DA DIVISÃO DO TRABALHO
3.1 INTRODUÇÃO
: È a parte inicial do trabalho, onde é definido seu propósito,
apresenta-se a justificativa para a pesquisa, sua relevância, faz-se uma introdução do
assunto, expõem-se os objetivos e como se pretende desenvolver o trabalho.
3.2 TEXTO
3.2.1 CORPO DO TRABALHO OU DESENVOLVIMENTO: É o texto propriamente
dito, onde o assunto é apresentado e desenvolvido. Apresenta a pesquisa em si, com
referencial teórico definido para marcar o lugar do pesquisador, suas perspectivas em
relação à temática do trabalho, inclusive os aspectos metodológicos gerais, que vão
desde a natureza da pesquisa, os métodos de coleta e análise dos dados e as
considerações parciais.
3.1.2 CONCLUSÃO: Fecha com a introdução e diz o que foi pretendido, o que foi
alcançado e em que grau. Deve responder aos objetivos propostos na introdução do
trabalho, marcando a coerência da pesquisa em relação a seus propósitos, por mais que
as hipóteses não tenham sido comprovadas. A conclusão não é fechada em si, pode
inclusive apontar para o desenvolvimento de novas pesquisas.
3.3 PÓS-TEXTO
12
3.3.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS OU REFERÊNCIAS: Todas as fontes
consultadas, citadas ou recomendadas. Atualmente usa-se o termo
Referências, porque
muitas fontes não se restringem mais a livros e documentos escritos.
3.3.2 ANEXOS: É todo o material que serve para complementar o texto e é deslocado
para o fim do trabalho, por ultrapassar os limites da pesquisa. A indicação dos anexos é
feita com letras maiúsculas. Ex.: Anexo A, Anexo B.
3.3.3 APÊNDICES: Material que não é fundamental ao texto, mas que pode servir de
apoio ao mesmo. Sua utilização fica a critério do autor.
3.4 GLOSSÁRIO
: Lista em ordem alfabética de palavras especiais, pouco conhecidas,
obscuras ou de uso restrito.
3.5 ÍNDICE
: Colocado no final do trabalho, é remissivo ao texto, podendo ser por
autor, assunto, palavras-chave etc.
3.6 NOTAS DE RODAPÉ
: Destinam-se a prestar esclarecimentos, comprovar uma
afirmação ou justificar uma informação que não deve ser incluída no texto, para não
interromper a seqüência lógica da leitura. As notas devem limitar-se ao mínimo
necessário e são colocadas no pé da página, separadas do texto por uma linha de
aproximadamente 1/3 da largura útil da página, a partir da margem esquerda, separadas
do texto por um espaço contínuo de 3 cm e digitados em espaço simples e com
caracteres tamanho 10. Usa-se espaço duplo para separá-las entre si. Programas como
W
indows Word possuem recursos para inserção das notas de rodapé dentro dos padrões
gerais da ABNT. A indicação da remissiva para rodapé deve ser feita com números em
expoente. Exemplo: ( ² ).
13
(Exemplo de notas de rodapé)
______________
1
Nota do tradutor
2
Trabalho realizado com o auxílio financeiro da CAPES
3
O verbo “pagar-se” aparece aqui nominalizado.
4
Mais detalhes a este respeito podem ser encontrados em Ferreira (1978, p.119-
136)
4. NUMERAÇÃO PROGESSIVA
A numeração progressiva tem por objetivo descrever as partes de um documento, de
modo a permitir a exposição mais clara das divisões e subdivisões do texto, a seqüência,
importância e inter-relacionamento da matéria e permitir a localização imediata de cada
parte. Estabelece-se através das seções, dos capítulos, das alíneas, etc. Recomenda-se
não subdividir demasiadamente as seções, a fim de que a clareza e a concisão do texto
não sejam comprometidas.
5. A APRESENTAÇÃO DE CITAÇÕES EM DOCUMENTOS
14
As citações são menções no texto de uma informação colhida em outra fonte. Pode ser
uma transcrição ou paráfrase, direta ou indireta, de fonte escrita ou oral. As citações são
elementos (partes, frases, parágrafos etc.) retirados dos textos e documentos
pesquisados durante a leitura e que se revelam úteis para sustentar o que se afirma pelo
autor no decorrer do seu raciocínio. Ex.: "As citações bibliográficas devem ser: exatas,
precisas, e averiguáveis por todos. Através delas é possível identificar e localizar a
fonte" (SEVERINO, 1992, p. 85). Elas podem aparecer no texto (autor, ano, páginas)
ou em notas de rodapé.
5.1 TIPOS DE CITAÇÃO
5.1.1 CITAÇÕES FORMAIS OU DIRETAS OU TRANSCRIÇÃO: São os casos em
que se transcrevem literalmente trechos de obras. Devem aparecer entre aspas,
respeitando pontuação e ortografia. São apresentadas em forma de referências
bibliográficas, acompanhadas de indicações exatas dos locais ou obras de onde foram
recolhidas, uma vez que "a virtude fundamental do citador é a fidelidade"
(SALVADOR, 1978, p. 206).
5.1.2 CITAÇÕES CONCEITUAIS OU INDIRETAS OU PARÁFRASE; CITAÇÃO
LIVRE DO TEXTO: Quando sínteses pessoais reproduzem fielmente as idéias de
outros autores. Não é necessário indicar a página, simplesmente o sobrenome do autor e
a data de publicação do trabalho. Ex.: (FONTES, 1987).
Importante
: Em caso de citação de dois ou mais trabalhos do mesmo autor com o
mesmo ano de publicação, diferenciar cada um utilizando letras minúsculas junto à data.
Ex.: Souza, 1978; Souza, 1978a
5.1.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO: Quando for absolutamente indispensável a menção a
um trabalho ao qual o autor não teve acesso, mas do qual tomou conhecimento apenas
por estar citado em outra publicação. Neste caso, cita-se a obra consultada, e faz-se a
menção ao autor da idéia utilizada com o emprego da expressão latina
apud no texto.
Ex.:
•
No texto:
Bradley
apud Armitage (1991, p.34)
15
•
Na bibliografia:
ARMITAGE, W. J. Supply of corneab issue in the United Kingdon Br. In:
Journal
Ophitalmology
, v. 74, p. 650-3, 1991.
As citações devem se ater ao essencial:
a) Elipse ou supressões: é permitida a omissão de palavras na citação quando seu
sentido não é alterado. Tal omissão é indicada por reticências entre parênteses (...).
b) Interpolação ou comentários: a exatidão é fundamental na citação. Portanto, qualquer
correção ou observação feita deve ser indicada corretamente. Corrige-se da seguinte
forma:
•
inserindo a expressão "sic" entre colchetes ou parênteses: (sic), [ sic] ;
•
inserindo a correção entre colchetes ou parênteses: [...]
•
inserindo frases indicando a correção, entre colchetes ou parênteses. Quando for
utilizado o grifo (negrito, itálico etc.), isto deve ser mencionado: (grifo do autor)
ou (grifo meu)
•
é indispensável mencionar os dados necessários à identificação da fonte da
citação. Estes dados devem aparecer no texto e listas no fim de texto.
Observações:
•
Qualquer obra utilizada, citada ou não no texto, deverá aparecer nas referenciais
finais.
•
A chamada ou entrada usada no texto deve ser a mesma nas referências.
4 - REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DE CITAÇÕES
Todas as citações inseridas no texto devem ser acompanhadas da referência (AUTOR,
DATA) da obra onde esta foi extraída. Todas as obras citadas no texto devem conter sua
referência correspondente na listagem bibliográfica ao final do trabalho. Quando o autor
da citação estiver inserido no texto, este deverá ser grafado em letras minúsculas e,
quando estiver entre parênteses, em letras maiúsculas. Exemplos:
Como afirma Carvalho (1977), todo processo de seleção deverá ser imparcial.
16
“... como conquistar seu emprego, sem utilizar de artifícios visuais”. (CARVALHO,
1977, p.81) .
4.1 CITAÇÃO LIVRE
Quando se reproduzem as idéias, sem transcrever as palavras do autor. Exemplo:
Neste sentido, Szuster (1980) lembra que a inflação gera um ambiente incerto,
dificultando a tomada de decisões.
4.2 CITAÇÃO TEXTUAL
Transcrição literal de textos de outros autores. Neste caso, especificar as páginas da
fonte consultada. Exemplos:
Citações curtas (até 3 linhas) são inseridas no texto.
A inconfidência é uma “
falta de fidelidade para com alguém, particularmente para
com o soberano ou Estado.
” (FERREIRA, 1978, p.37).
Citações longas (mais de 3 linhas) devem constituir um parágrafo independente,
recuado a 4 cm da margem esquerda, com letra tamanho 10 e digitado em espaço
simples, sem aspas. Segundo critério do autor, podem ser grafados em itálico para
melhor visualização.
A variação de preço é um fator que está diretamente ligado à economia, e
também à contabilidade, que deve refletir seus efeitos nas demonstra-ções
contábeis, constituindo-se num dos aspectos mais discutidos nos últimos
tempos pela classe contábil do mundo inteiro. (BRUNÉLI, 1987, p.18).
4.3 CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
17
•
As citações não devem ser feitas em outros idiomas, mesmo que o original seja
em outra língua. Deve-se traduzir o texto e colocar ao final da citação “tradução
nossa”.
•
Evitar o uso de siglas.
•
Caso necessite, deve-se colocar seu significado na primeira vez em que ela
aparecer no texto.
•
Utilizar abreviaturas somente de acordo com as normas NBR 6032/1989
(Abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas) e NBR 10522/1988
(Abreviação na descrição bibliográfica)
5. REFERÊNCIAS
5.1 DEFINIÇÃO
: É o conjunto de indicações precisas e minuciosas, retiradas das
fontes utilizadas para confecção da pesquisa que permitem a identificação (da fonte) no
todo ou em parte. Os elementos de referência bibliográfica de documentos (livros,
textos, periódicos, anais de congressos, folhetos etc.) considerados no todo ou em parte
devem ser retirados sempre que for possível da folha de rosto da obra consultada. No
caso de outras fontes, deve-se atentar para as exigências normativas.
5.2 ELEMENTOS
5.2.1 ESSENCIAIS: São informações indispensáveis à identificação do documento.
Estão estritamente ligados ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo
de documento. Ex.: Autor, título, subtítulo, edição, local, editora, data. (quando se tratar
de capítulos ou partes de um documento).
5.2.2 COMPLEMENTARES: São informações que, acrescentadas aos elementos
essenciais, permitem melhor caracterizar o documento. Ex.: Tradutor, ilustrador,
páginas, volume, série, etc. Todos estes elementos juntos permitem caracterizar,
localizar e datar publicações referenciadas em bibliografias, resumos e/ou recensões.
5.3 LOCALIZAÇÃO
: As referências podem aparecer no fim do texto, em notas de
rodapé ou final de capítulo. Verifique junto à instituição a que se vincula a pesquisa o
critério adotado.
18
5.4 ORGANIZAÇÃO
: As referências bibliográficas são organizadas em ordem
alfabética por sobrenomes de autores, títulos ou assuntos, sempre observando a entrada
que foi dada no texto.
5.5 PONTUAÇÃO
: deve ser uniforme para todas as referências.
a) Os vários elementos da referência bibliográfica (nome do autor, título da obra,
edição, notas tipográficas - imprensa -, notas bibliográficas e notas especiais) devem ser
separados, entre si, por ponto seguido de dois espaços. Ex.: SILVA, João da.
A história
da moeda
. 3. ed.
b) Os elementos das notas tipográficas (local, editor, data) e bibliográficas devem ser
separados, entre si, por dois pontos. Datas são separadas por vírgula. Ex.: São Paulo:
Atlas, 1986.
c) A nota de série e/ou coleção é, por tradição, apresentada entre parênteses, indicandose
os títulos e sua numeração. Ex.: (Série os historiadores)
d) Ligam-se por hífen as páginas inicial e final das partes referenciadas, bem como as
datas-limites de determinado período da publicação. Ex.: p. 55-68
e) Ligam-se por barra transversal as datas-limite do período a que se refere à publicação
referenciada. Ex.: 1976/1989
5.6 TIPOS OU FONTE (ESTILO DE LETRA)
: Empregam-se maiúsculas (tipo caixa
alta) nos sobrenomes dos autores individuais, nos nomes de entidades coletivas, nos
títulos de periódicos e na primeira palavra do título quando constituírem a entrada da
referência. Ex:
Autor único
ECO, Umberto
CASTELO BRANCO, Humberto
MOREIRA JÚNIOR, Sérgio
Até 3 autores (devem ser separados por ponto e vírgula)
19
SANTOS, Angela R.; FREZA, Eloisa M.; CAUTELA, Lucinda
Mais de 3 autores (Primeiro autor, seguido da expressão et al.)
PIRES, Maria Coeli et al.
Responsabilidade intelectual (Organizadores, Coordenadores, Editores)
MONTE-MÓR, Roberto Luís de Melo (Coord.)
Instituições (não utilizar siglas)
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
BELO HORIZONTE. Secretaria de Estado da Cultura
MINAS GERAIS. Assembléia Legislativa BRASIL. Ministério da Educação
Autoria desconhecida
Em caso de autoria desconhecida, a entrada é pelo título, sendo que a primeira palavra
deve ser grafada em maiúsculo.
TRATADO de ecologia.
5.7 REGRAS GERAIS PARA AS REFERÊNCIAS
5.7.1 AUTORIAS PESSOAIS: Responsável pela criação, conteúdo intelectual ou
artístico de um documento. Inicia-se a entrada pelo último sobrenome do autor, em
letras maiúsculas, seguindo-se o(s) nome(s). Emprega-se vírgula entre o sobrenome e
o(s) nome(s). Os nomes são transcritos como aparecem nos documentos.
a) Sobrenome simples
Ex.: SILVA, L.
TEIXEIRA, J. S.
Importante:
Deve-se estabelecer um padrão para referenciar os nomes dos autores. Por
exemplo, você pode citar os nomes abreviados pela primeira letra, com uso de ponto,
20
como no exemplo acima, ou pode citá-lo inteiramente. Padronize todo a referenciação
de uma única maneira, para que não fira a estética como no exemplo a seguir:
SILVA, L.
ECO, Umberto.
b) Sobrenomes ligados por hífen: DUQUE-ESTRADA, O.
c) Sobrenomes que indicam parentesco: ARARIPE JÚNIOR, I. A.
FERRARI FILHO, H.
d) Sobrenomes compostos de um adjetivo mais um substantivo.
Ex.: CASTELO BRANCO, C.
ESPÍRITO SANTO, H.
SANTA CRUZ, A.
e) Sobrenomes cuja forma composta é a mais conhecida:
EÇA DE QUEIROZ, J. M.
MACHADO DE ASSIS, A. M.
f) Sobrenomes espanhóis:
GARCÍA MÁRQUEZ, G.
RODRIGUEZ LARA, J.
5.7.2 ENTRADA COLETIVA
Autor, entidade, instituição(ões), organização(ões), empresa(s), comitê(s), entre outros,
responsável(eis) por publicação em que não se distingue autoria pessoal. Trabalhos de
cunho administrativo ou legal. Ex.:
•
No texto:
(FUNDAÇÃO, 1982, p.57)
•
Na bibliografia:
FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA.
Agricultura no Rio Grande do
Sul
. Porto Alegre: 1982 (25 Anos da Economia Gaúcha, v. 3)
21
Importante:
Quando a entidade coletiva é hierarquicamente vinculada aos governos
federal (Ministério), estadual e municipal (Secretarias), conselhos e universidades,
deve-se estabelecer a hierarquização como nos exemplos:
•
No texto:
BRASIL (1995, p.125)
RIO GRANDE DO SUL (1996, p.101)
PORTO ALEGRE (1997, p.27)
CONSELHO (1987, p.5)
UNIVERSIDADE (1985, p.30)
•
Na bibliografia:
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura.
A educação no Brasil no ano 2000.
Brasília: 1995. 223 p.
RIO GRANDE DO SUL. Secretaria de Agricultura.
Agricultura em números. Porto
Alegre: 1995. 193 p.
PORTO ALEGRE. Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Departamento Municipal de
Águas e Esgotos.
Relatório anual. Poro Alegre: 1997. 190 p.
CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO.
Currículos mínimos de cursos de
graduação
. 8ª ed. rev. atual. Brasília: 1987. 498 p.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL.
Estatuto, regimento
geral
. Porto Alegre: 1985. 74 p.
5.7.3. REFERENCIAÇÃO DE MONOGRAFIAS CONSIDERADAS NO TODO
(Livros, teses, folhetos, apostilas, manual, guias, dicionários, catálogo)
Livro
LARAIA, Roque de Barros.
Cultura: um conceito antropológico. 13. ed. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2000. 116p. (Coleção antropologia social)
Dissertações e teses
PINTO, João Pereira.
Da reificação à reflexão: diálogo entre a literatura e a filosofia
em São Bernardo de Graciliano Ramos. 1994. 112f. Dissertação (Mestrado em Letras) –
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
22
5.7.4. REFERENCIAÇÃO DE PARTE DE MONOGRAFIA (capítulo, volume ou
partes)
Autor, título, subtítulo da parte, seguido da expressão “In:” e da referência completa da
obra. No final, devem-se informar as páginas da parte.
Capítulo de livro
A) Autor do capítulo é o mesmo do livro:
SANTOS, F.R. dos. A colonização da terra do Tucujús. In: SANTOS, F.R. dos.
História do Amapá.
2ª ed. Macapá: Valcan, 1994. Cap. 2, p.23-32.
B) Capítulo com autoria própria
ARATO, Andre. A antinomia do marxismo clássico. In: HOBSBAWN, Eric (Org.)
História do marxismo
. 2ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. Cap.3, p.85-148.
5.7.5. REFERENCIAÇÃO DE CONGRESSOS, SEMINÁRIOS, ENCONTROS, ETC.
Autor, título, subtítulo do trabalho apresentado, seguido da expressão “In:” nome,
numeração, ano e local de realização do evento, título da publicação, local, editora e
data de publicação. No final, devem-se informar as páginas do trabalho.
Trabalho de congresso
BRAYNER, A.R.A.; MEDEIROS, C.B. Incorporação do tempo em SGDB orientado a
objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9, 1994, São Paulo.
Anais
... São Paulo: USP, 1994. p.16-29.
Evento no todo
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE REDES DE COMPUTADORES, 13, 1995, Belo
Horizonte.
Anais... Belo Horizonte: UFMG, 1995. 655 p.
Eventos em meio eletrônico, no todo ou em parte
23
CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPel, 4, 1995, Recife.
Anais
eletrônicos...
Recife: UFPel, 1996. Disponível em
http://www.propesq.ufpel.br/anais/anais.htm. Acesso em 21/jan/97.
GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO
DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10. 1998. Fortaleza.
Anais... Tec. Tralha,
1999. 1 CD.
5.7.6. REFERENCIAÇÃO DE PUBLICAÇÃO PERIÓDICA
Publicação Periódica e Seriada considerada no todo
Título da publicação e subtítulo, local de publicação, editor-autor (entidade responsável,
se não constar do título), data (ano) do primeiro volume e, se a publicação cessar,
também o último.
Nota:
Para os exemplos a seguir, podemos entrar pela entidade e podemos entrar pelo
título. Ex:
FUNDAÇÃO IBGE.
Anuário Estatístico do Brasil. 1985. Rio de Janeiro, v. 1986.
ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL - 1985. Rio de Janeiro, Fundação IBGE,
1986, v. 46.
CULTURA. Brasília, v. 5, n. 17, abr./jan. 1975.
CADERNOS DE ARQUITETURA E URBANISMO. Belo Horizonte: Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais, 1993 - Anual.
Publicação Periódica considerada em parte (suplemento, fascículos, números
especiais etc.)
Título da publicação; título da página, suplemento ou número especial; local de
publicação (cidade); indicação do volume, número e data (mês e/ou ano) da publicação;
indicação do tipo de fascículo, suplemento ou número especial e do editor especial do
mesmo (se for o caso). Ex:
ESTUDOS ECONÔMICOS. Economia e Sociedade no Brasil Monárquico. São Paulo,
IPE/USP, v. 15, 1985. Número especial.
24
CIÊNCIA E CULTURA. Resumo da 24º REUNIÃO ANUAL DA SBPC, 2 a 8 de julho
de 1972. São Paulo, v. 24, n. 6, jun. 1972. Suplemento.
CONJUNTURA ECONÔMICA. As 500 maiores empresas do Brasil. Rio de Janeiro:
FGV, v.39, n.9, set. 1994. 135p. Edição Especial.
Artigos de Periódicos
Autor(es) do artigo; título do artigo; subtítulo
; título do periódico; local de publicação
(cidade); número do volume; número do fascículo; páginas inicial e final do artigo; data
(mês e/ou meses, estação em trimestre e ano) de publicação do fascículo. Ex:
BUENO, Miguel. Sociologia y Ciencias Sociales.
Revista Mexicana de Sociologia.
México, Universidade Autônoma do México. V. 19, n. 1
MARQUES, Benjamim Campolina. Legislação e movimentos pendulares ambientais.
Revista Mineira de Engenharia
, Belo Horizonte, v.3, n.6, p.8-11, out. 1989.
RAPOSO, José Cursino dos Santos. Aspectos Culturais do Segundo Reinado.
Cultura.
Brasília, v. 5, n. 17, p. 56-58, abr./jun., 1975.
Artigos de Jornais
Autor(es) do artigo; título do artigo; título do jornal; local de publicação (cidade); data
de publicação, volume, número do exemplar, caderno e páginas. Ex:
WERNECK, Humberto. Dona Chiquita: as primeiras estórias de Guimarães Rosa.
Minas Gerais
, Belo Horizonte, 23 nov. 1968. Suplemento Literário, p.3.
A) Artigos de jornal – assinado. Ex:
RAÍCES, Carlos. Política Agrícola, a eliminação de subsídios.
Gazeta Mercantil. São
Paulo, 26 out. 1998. v. 69, n. 18.963, p. 19.
B) Artigos de jornal - sem autoria. Ex:
PREVISÃO de chuvas nas lavouras brasileiras faz cotações caírem.
Gazeta Mercantil.
São Paulo, 26 out. 1988, v. 68, n. 18.963, p. 19.
Programas de TV e Rádio
25
Tema; Programa; Cidade; Nome da TV; Data completa da apresentação do programa;
Nota. Ex:
BÚFALOS.
Globo Rural. Rio de Janeiro: Rede Globo, 22 de maio, 1994. Programa de
TV.
5.7.7. REFERENCIAÇÃO DE DOCUMENTO JURÍDICO (CONSTITUIÇÃO, LEIS,
DECRETOS, CÓDIGOS, ETC.)
Jurisdição, título, numeração e data, ementa e dados da publicação.
Constituição
BRASIL. Constituição (1988).
Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília: Senado, 1988.
Decreto
BRASIL. Decreto n.56.725, de 16 ago. 1965. Regulamenta a Lei n.4.084, de 30 de
junho de 1962, que dispõe sobre o exercício da profissão de Bibliotecário.
Diário
Oficial
, Brasília, p.7, 19 ago. 1965.
Código
BRASIL.
Código civil. Organização dos textos, notas remissivas e índices por Juarez de
Oliveira. 46ª ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
5.7.8. REFERENCIAÇÃO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
São documentos obtidos através de suportes eletrônicos, como disquetes, CDs, base de
dados, internet etc.
Artigo de periódico eletrônico
WINDOWS 98: o melhor caminho para atualização.
PC World, São Paulo, n.75, set.
1998. Disponível em: <http://www.idg.com.br/abre.htm> Acesso em: 10 set. 1998.
26
Artigo de jornal eletrônico
SILVA, I. Pena de morte para o nascituro.
O Estado de São Paulo, São Paulo, 19 set.
1998. Disponível em: <http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm>
Acesso em 29 set. 1998.
Cd-Rom
ALEIXADINHO. In:
ALMANAQUE ABRIL: sua fonte de pesquisa. São Paulo: Abril,
1996. CD-ROM
RAMALHO, J. A. A.
HTML Avançado: exemplos, programas shareware e freeware e
mais! São Paulo: Makron Books, 1997. 1 CD-ROOM 649 arquivos, 23.541.130 bytes.
Lista de Discussão
ANTUNES FILHO, José Gilberto (antunesj@imaginet.fr). Metadata. 27 maio 1998.
Disponível na Internet via lista (bib-virtual@ibict.br)
Mensagem obtida via Internet
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca Setorial de
Matemática (bibmat@mat.ufrgs.br) cópia 03 jan. 1996. E-mail para Maria Dirce
Botelho de Souza (sedoc@ipardes.gov.br)
Monografia em meio eletrônico
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente.
Entendendo o meio ambiente.
São Paulo, 1999. Disponível em: <http://www.dbd.org.br/sma/ entendendo/atual.htm>
Acesso em: 8 mar. 1999.
5.7.9. REFERENCIAÇÃO DE MATERIAIS ESPECIAIS (Filme, Fotografia, Mapa,
Discos)
Disco
COSTA, S.; SILVA, A. Jura secreta. Intérprete: Simone. In: SIMONE.
Face a face. Rio
de Janeiro: Emi-Odeon, 1977. 1 CD. (40 min.). Faixa 7.
Disquete
27
JOHNSTON, Jack; DINARCO, John.
Econometric methods. 4 ed. New York:
Mcgraw-Hill, 1997. Disquete. 1 disquete de 3 ½ . Para uso em PC.
Filme
CENTRAL do Brasil. Direção Walter Salles Júnior. Produção: Martine de Clemont-
Tonnerre e Arthur Cohn. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marília Pera; Vinicius de
Oliveira e outros. Roteiro: Marcos Bernstein, Joáo Emanuel Carneiro e Walter Salles
Júnior. Rio de Janeiro: Riofile, 1998. 1 fita de vídeo (106 min.), VHS, son., color.
Fita cassete (Entrevista gravada)
SILVA, L. I. L. da.
Luiz Inácio Lula da Silva: depoimento [abr. 1991].
Entrevistadores: V. Tremel e M. Garcia. São Paulo: SENAI, 1991. 2 fitas cassete (120
min.) 3 ¾ pps, estereo.
Fotografia
KOBAYASHI, K.
Doença dos xavantes. 1980. 1fot., color. 16cm x 56 cm.
Mapa
BRASIL e parte da América do Sul: mapa político, escolar, rodoviário, turístico e
regional. São Paulo: Michalany, 1981. 1 mapa, color, 79cm x 95 cm. Escala 1:600.000
Programa de Computador
MICROSOFT.
Access 2 for Windows. São Paulo, 1994. Disquete 3 ½, 7 arquivos,
747.808 bytes. Banco de Dados.
5.7.10. OBSERVAÇÕES GERAIS:
Local
Quando houver mais de um local, indica-se o primeiro ou o que aparece em maior
destaque; Quando não for possível identificar o local, utiliza-se [S.l.], que significa s
ine
loco.
28
Editora
Quando houver mais de uma editora, indica-se a primeira ou a que aparece em maior
destaque; Quando não for possível identificar a editora, utiliza-se [s.n.], que significa
sine nomine
.
Data
Como é elemento essencial, sempre se deve indicar uma data, seja da publicação, da
impressão ou outra; Quando não for possível identificar a data, indica-se uma data
aproximada entre colchetes:
[1979?] – data provável
[197-] – década provável
[19-- ] – século provável
Os meses devem ser grafados de forma abreviada, na língua do texto. Ex: mar.; oct.
Paginação
Quando a obra utilizada para realização do trabalho for constituída de volumes, deve-se
indicar o volume utilizado (v.2) ou o número total da obra, caso tenha consultado todos
(2v.)
Títulos de séries
Quando a obra possui uma série que melhor a identifique, devem ser grafadas após a
paginação. Ex: (Primeiros passos, 243)
Notas
Sempre que necessário, podem ser incluídas notas para complementar as informações
das referências, especialmente nos casos de:
Tradução – Pode-se indicar o título original do documento
Obra ainda não editada – No prelo
Identificação – Bula de remédio; Relatório final; Cartaz de propaganda, etc.
Especificações sobre este manual
A ABNT utiliza várias outras regras que não foram aqui citadas e devem ser, portanto,
adotadas para a confecção de nossos trabalhos, já que em alguns casos elas são
29
opcionais. Foram aqui escolhidas aquelas que melhor facilitavam a compreensão do
leitor.
Adotamos o Sistema alfabético de citação bibliográfica;
Não utilizamos as expressões latinas
Idem, Ibdem, op cit;
Adotamos o negrito para destacar os títulos nas referências bibliográficas;
Utilizamos o “traço e ponto” para indicar o mesmo autor na referência bibliográfica,
sem repetir o nome do autor.
REFERÊNCIAIS:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
NBR 10520: informação e
documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
__________.
NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos:
apresentação. Rio de Janeiro, 2005.
__________.
NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de
Janeiro, 2002.
__________.
NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento:
procedimento. Rio de Janeiro, 1989.
__________.
NBR 6027: sumário: procedimento. Rio de Janeiro, 1989.
MANUAL de normatização de trabalhos técnico-científicos e culturais. Petrópolis:
Vozes, 1994.