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quarta-feira, 17 de abril de 2013

PESSOAL DO SENAI, PRECISO QUE VCS PASSEM ESSA MENSAGEM PARA OS SEGUINTES ALUNOS:

MENSAGEM DO INSTRUTOR ROGÉRIO PARA QUE OS SEGUINTES ALUNOS ENTREM EM CONTATO COM ELE:
Chaiene
Claudia
Deise
Linda
Lucas Fonseca
Lucas Marques
Lucas Oliveira
Mateus Sena
Natielle
Pedro
Ravi
Túlio Gontijo
Werner
Felipe santos

Entrar em contato com instrutor Rogério sobre lançamento de notas no telefone do SENAI ele precisa falar com vocês URGENTE: 3412-4779.

quinta-feira, 21 de março de 2013

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O Maior projeto científico da humanidade


O MAIOR PROJETO CIENTÍFICO DA HUMANIDADE
TENTA REPRODUZIR A ENERGIA DO SOL EM UM REATOR PARA FINS COMERCIAIS.
Inaugurado na segunda quinzena de Janeiro em Cadarache na França a sede do ITER (International Thermonuclear Experimental Reactor) ou (Reator Experimental Termonuclear Internacional – em português). Um projeto multinacional em larga escala, designado a desenvolver a fusão nuclear do sol para a geração de energia comercial.
O ITER surgiu na necessidade de se gerar uma nova fonte de energia, visto que desde o século 19 as maiores fontes de energia são a queima de carvão e combustíveis fósseis, o que tem mostrado prejudicial ao meio ambiente com a emissão de gases nocivos para o clima do nosso planeta. Segundo estudos o consumo global de energia está previsto para triplicar até o final do século e as reservas de combustíveis fósseis se esgotarão além da conseqüência ambiental a sua exploração ser grave.
O projeto nasceu em 1985 com a União Soviética, Estados Unidos, União Européia e Japão. A China e a Coréia se juntaram ao projeto em 2003 e a Índia em 2005, juntas, essas seis nações representam mais da metade da população do mundo.
Objetivo e Funcionamento
O projeto consiste em formar a fusão que geral o calor do sol em um reator chamado tokamak.
Como ocorre a fusão que gera o calor do sol?
Átomos de hidrogênio se fundem formando átomos de hélio e o resultado dessa fusão libera energia, isso a temperatura exageramente elevada.
No tokamak serão dois átomos de hidrogênio que serão submetidos a 150 milhões de graus Celsius e darão origem num átomo de hélio liberando assim energia através dessa reação, para se ter uma ideia, a fusão que ocorre no núcleo do sol é 10 vezes menor do que a que irá acontecer no tokamak.
O Tokamak (reator que irá fabricar o processo) está previsto para ficar pronto até 2020 e custará aos países envolvidos, União Européia com 45% de participação, Estados Unidos, Japão, China, Rússia, Índia e Coréia do Sul com 9,1% cada – representando 34 países, um total de U$$ 15 bilhões (R$ 32 bilhões). A ideia é que depois cada país tenha o seu próprio tokamak.
O Brasil foi convidado para participar como cotista do projeto do ITER, mas negou a proposta por considerar que o país não tem imediata necessidade de energia nuclear, além de ter que desembolsar grande quantidade de dinheiro, segundo o Ministro da ciência e tecnologia Sérgio Rezende.
Mas o interesse do Brasil participar do projeto não seria somente político, para o grande reator fazer a fusão nuclear serão necessários condutores fabricados com ligas metálicas à base de Nióbio e Titânio e o Brasil possui nada menos que 98% das reservas mundiais de Nióbio, eles são necessários porque suportam elevadíssimas correntes elétricas necessária para funcionar a bobina do reator, além disso a organização do ITER desejava construir no país uma fábrica para a fabricação das ligas metálicas. Mas o Brasil continua participando do projeto, só que indiretamente, vendendo Nióbio para os fabricantes dos condutores de quem o ITER irá comprar.
O Tokamak
O tokamak do ITER terá 60 metros de altura, equivalente a um edifício de 20 andares, e seu peso somado ao da fundação antiterremoto chegará a 400 mil toneladas. A construção do tokamak consumirá muito aço: 23 mil toneladas. A torre Eiffel, para se ter uma ideia, necessitou 7.300 toneladas.
A previsão dos técnicos do ITER é de que o equipamento possa produzir aproximadamente 1,3 mil megawatts (MW).
Para alguns componentes do tokamak serem transportados do porto de Marselha até Cadarache, sede do ITER, o governo francês teve de reconstruir parte da estrada de 104 quilômetros que os separa. O mais pesado terá 900 toneladas, incluindo o veículo, e o mais alto, 10,6 metros, sendo que alguns atingem 61 metros de extensão. Veja as fotos da escavação aqui
Dificuldades
Dificuldades de engenharia, como a fabricação dos componentes em países distintos para depois ser levado à França, e a colaboração dos países envolvidos ainda não foram todas sanadas, administrar e gerenciar a captação de recursos dos países envolvidos é complicado, além das diferenças culturais que se envolve.
Para o Diretor Geral do ITER Osamu Motojima a energia de fusão é a única maneira de conciliar enormes demandas conflitantes que confrontam a humanidade, mais cedo ou mais tarde e o uso dessa energia é um “must”, se quisermos ser sérios sobre embarcar em desenvolvimento sustentável para as gerações futuras.

Fonte: ITER
Colaborador: Marcio